Sexta-feira, 3 Maio

Morreu o ator Maurice Bénichou (1943-2019)

Morreu no passado sábado, aos 76 anos, Maurice Bénichou, ator com forte presença no teatro que começou a sua carreira no palco ao lado de Patrice Chéreau, Jean-Pierre Vincent e Peter Brook. 

No cinema teve uma carreira mais discreta, mas marcou presença em filmes de Raul Ruiz, Michael Haneke e Jean-Pierre Jeunet.

Nascido em 1943 em Tlemcen, na Argélia, Bénichou começou aos 20 anos por cantar em cafés parisienses, onde conheceu Marcel Maréchal, que o encorajou a ter uma carreira nos palcos. Foi o encenador, ator e realizador Patrice Chéreau que lhe deu o seu primeiro papel do teatro, entrando no cinema no final da década de 1960 no filme Paris n’existe pas (1969), de Robert Benayoun.

Em 1976 participou em As Belas Mulheres dos Outros de Yves Robert e um ano depois surgia também num pequeno papel no filme de Claude Zidi, O Belo Animal. Com Ruiz colaborou em La vocation suspendue (1978), e um ano depois participou em O Sorriso do Assassino (1979) de Henri Verneuil. Filmou La petite apocalypse (1993) com Costa-Gravas e com Haneke participou em Código Desconhecido (2000), O Tempo do Lobo (2003) e Nada a Esconder (2005).

Ficou também conhecido pelos seus pequenos papeis em O Fabuloso Destino de Amélie (2001) de Jean-Pierre Jeunet; em Boxes (2007) de Jane Birkin; em Le candidat (2007) de Niels Arestrup; Paris (2008) de Cédric Klapisch; Le grand alibi (2008) de Pascal Bonitzer; e Inju, la bête dans l’ombre (2008) de Barbet Schroeder. O seu último papel na 7ª arte data de 2015, com The Kind Words (2015).

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