Um novo livro sobre a vida de Audrey Hepburn – que será lançado em abril do próximo ano – revela que a famosa atriz fez parte da resistência holandesa contra os os nazis e detalha a sua participação.
Em Dutch Girl: Audrey Hepburn And World War II, o autor Robert Matzen lança detalhes sobre a história pouco conhecida da atriz que nasceu como Edda Kathleen Hepburn-Ruston em Bruxelas, filha de pai britânico e mãe holandesa. O livro apresenta “novas entrevistas com pessoas que a conheceram na guerra, diários de guerra e pesquisas em arquivos holandeses classificados pelos militares“. Entre os escritos encontrados, conta-se um diário do tio da atriz, o Conde Otto van Limburg Stirum, executado pelos nazis – facto que impulsionou Hepburn a seguir as linhas da resistência holandesa.
Hepburn tinha 10 anos quando a guerra eclodiu em 1939. Um ano depois, ela estava em Arnhem quando os alemães invadiram o país. O livro conta também como a estrela que morreu em 1993, aos 63 anos, teve que lidar com o facto do seu pai, Joseph Anthony Ruston, e a sua mãe, a baronesa Ella van Heemstraa, serem ferverosos adeptos do Terceiro Reich.
“Agora entendo porque ela estava aberta a certos factos e porque manteve tantos outros escondidos em si“, diz Luca Dotti, filho de Hepburn, no prefácio da obra.
