Sexta-feira, 29 Março

Jordan Peele sobre sequela de Get Out: “Amo este Universo e sinto que há mais histórias a contar”

O realizador de Get Out-Foge nunca escondeu a sua vontade em continuar e expandir o Universo do seu filme nomeado a quatro Oscars e, numa nova entrevista ao The Hollywood Reporter, Peele disse que “consideraria definitivamente” uma sequela: “Amo este Universo e sinto que há mais histórias a contar. Eu não sei qual é [essa história] neste momento, mas há algumas pontas soltas … que me dão vontade de amarrar“.

Recorde-se que já no ano passado, logo após a estreia do filme – e antes de toda a consagração em torno do projeto – Peele já tinha dito que existiam várias maneiras de seguir com uma sequela: “Estou definitivamente aberto a isso. Eu não tenho a resposta agora, mas posso dizer-lhe que pretendo fazer muitos outros filmes na categoria de thrillers sociais “.

Recorde-se que o próximo projeto do cineasta – que recentemente abandonou a carreira de ator – é novamente para a Universal Pictures e chega aos cinemas em março de 2019. Não existem detalhes sobre o enredo ou sobre o elenco e o filme ainda não tem um título definido. Porém, sabe-se que é baseado numa ideia original sua, que se insere na tal categoria de suspense social e que terá um orçamento na casa dos 25 milhões de dólares, ou seja, 5 vezes mais que o orçamento de Get Out

Numa entrevista à Variety, ainda no início de 2017, Peele deu algumas dicas: “Eu quero me manter no género. Enquanto desenvolvia [Get Out], eu também estava a trabalhar simultaneamente em quatro outros projetos (…) Cada um deles deve lidar com um demónio humano diferente; um monstro diferente que se esconde no caminho com que interagimos uns com os outros, como seres humanos. Assim, espero que em breve dirija outro desses thrillers sociais – não vai ser sobre raça, será sobre outra coisa, mas vai ser muito cinematográfico e divertido … Para criar o monstro perfeito para um filme de terror, nós realmente não precisamos mais do que o monstro que está em todos nós. Não é tanto um psicopata individual, mas a humanidade que perdemos “.

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