Harvey Weinstein alegadamente contratou um “exército de espiões” na tentativa de impedir que as acusações de abuso sexual se tornassem públicas, de acordo com um artigo da New Yorker [1] (via The Guardian [2]).
Entre as agências privadas contratadas pela Weinstein a partir do outono de 2016, a revista afirma que estava a Black Cube – a qual é gerida em grande parte por ex-oficiais das secretas israelitas, incluindo a Mossad – e a gigante da inteligência corporativa Kroll.
A peça jornalistica afirma ainda que investigadores da Black Cube encontraram-se com Rose McGowan, que mais tarde viria a acusar publicamente a Weinstein de abuso sexual, e com os jornalistas que estavam a investigar as alegações feitas contra Weinstein. O objetivo seria reunir informações sobre dezenas de pessoas, compilar perfis psicológicos com as suas histórias pessoais ou sexuais, a fim de contradizer, desacreditar ou intimidar os seus alvos.
A porta-voz de Weinstein, Sallie Hofmeister, nega peremptoriamente estas notícias: “É ficção sugerir que qualquer indivíduo foi alvo ou reprimido a qualquer momento“, comentou.
Recorde-se que os departamentos da policia em Londres, Los Angeles e Nova York lançaram investigações sobre o comportamento de Weinstein, o qual foi acusado de agressão sexual e assédio por mais de 90 mulheres.