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Nova acusação de violação contra Roman Polanski

 

A polícia suíça está a investigar novas acusações de violação por parte de Roman Polanski. O caso, apresentado às autoridades por Renate Langer, situa o abuso sexual à cidade de Gstaad, em 1972 quando ela tinha apenas 15 anos. Segundo a antiga modelo e atriz alemã, Polanski abusou dela num quarto da sua casa na Suíça. O diretor chamou-a um mês depois para se desculpar e oferecer-lhe um papel no filme «Che», que ela aceitou com base na crença de que seria tratada profissionalmente. A atriz diz que Polanski voltou a violá-la uma segunda vez depois que o trabalho no filme foi concluído. Os dois estavam em Roma e Langer tentou se defender atirando uma garrafa de perfume e uma garrafa de vinho contra o cineasta.

De acordo com o New York Times, Langer disse que nunca relatou a violação de 1972 à polícia ou falou dela a amigos e familiares porque não queria atormentar os seus pais, entretanto falecidos. A atriz, agora com 61 anos, confidenciou o sucedido ao seu namorado anos mais tarde: «A minha mãe teria sofrido um ataque cardíaco», disse ao The Times, acrescentando: «Senti-me envergonhada, perdida e sozinha».

Recorde-se que Polanski, em 1977, declarou-se culpado nos Estados Unidos de ter relações sexuais ilegais com Samantha Geimer – com 13 anos na época – mas fugiu do país antes de ser condenado. Hoje em dia ele continua a ser um fugitivo da justiça dos EUA, apesar de Geimer ter vindo já a público afirmar que deseja por um ponto final no caso.

Langer é a quarta mulher a acusar publicamente Polanski de agressão sexual. Em 2010, a britânica Charlotte-Lewis [1] acusou o cineasta do mesmo crime, e em agosto passado, uma mulher identificada apenas como “Robin”, afirmou numa conferência de imprensa em Los Angeles que foi «vítima sexual» do diretor de cinema francês-polaco em 1973, quando tinha 16 anos. Robin disse que veio a público contar o sucedido pois queria que as pessoas soubessem que Polanski, agora com 84 anos, havia feito outras vítimas.