O filme Barbara, de Mathieu Amalric foi o grande vencedor do prémio Louis Delluc, uma distinção criada em 1937 e atribuída anualmente por um grupo de personalidades e críticos do cinema francês em homenagem ao jornalista, argumentista e cineasta Louis Delluc, considerado o “pai espiritual da crítica de cinema“.
A obra sucede assim a Une vie [1], de Stéphane Brizé, o vencedor da edição de 2016. Nela seguimos uma atriz, Brigitte, que irá interpretar num filme a icónica cantora Barbara. Brigitte trabalha a personagem de Barbara. A personagem vai crescendo dentro dela. Começa mesmo a invadi-la. Yves, o realizador, também vai trabalhando – através de encontros, imagens de arquivo, a música. Parece inspirado por ela… Mas por quem? Pela atriz ou por Barbara?
No que diz respeito ao prémio atribuído à primeira obra, o vencedor foi Grave [2], um filme choque que segue uma jovem vegetariana que, numa praxe, se vê forçada a comer carne crua e revela uma faceta carnívora (canibalesca) face ao mundo em redor.
Prémio Louis-Delluc
Barbara, de Mathieu Amalric –> vencedor
Belle dormant, de Ado Arrietta
Carré 35 [3], de Eric Caravaca
120 battements par minute [4], de Robin Campillo
Les fantômes d’Ismaël [5], de Arnaud Desplechin
Les gardiennes, de Xavier Beauvois
I am not your Negro, de Raoul Peck
Jeannette, l’enfance de Jeanne d’Arc [6], de Bruno Dumont
Makala, de Emmanuel Gras
Prémio Louis-Delluc de Primeiro Filme :
Ava, de Léa Mysius
Compte tes blessures [7], de Morgan Simon
Grave, de Julia Ducournau –> vencedor
Jeune femme [8], de Léonor Serraille
Jours de France, de Jérôme Reybaud
Petit paysan [9], deHubert Charuel