Sexta-feira, 19 Abril

«Preservation» por Joanna Rudolph

Tendo sua estreia mundial no Festival de Cinema Tribeca, Preservation, um thriller de terror escrito e realizado por Christopher Denham, está longe de ser original. É parte Blair Witch Project e parte The Hunger Games, com alguns momentos Predator adicionados em boas doses. Repleto de clichés dos filmes de terror e alguns diálogos risíveis, Preservation não é um filme mau, apenas está mal conduzido.

Os primeiros 25 minutos prometem um bom conceito. Três membros da mesma família – Sean Neary (interpretado por Pablo Schreiber), Mike Neary (interpretado por Aaron Staton) e Wit Neary (interpretado por Wrenn Schmidt) – vão para a floresta para fugir do stress diário em casa. Para Mike e Wit, este acampamento é uma oportunidade para reacenderem o seu casamento e para Sean, esta é uma oportunidade de se relacionar com o seu irmão viciado em trabalho, após ter sido recentemente dispensado do serviço militar .

As coisas tomam um rumo para o pior quando todo o equipamento do grupo é roubado. Inicialmente, eles viram-se uns contra os outros, o que é plausível, uma vez que as sementes do conflito entre os três foram apresentadas ao espectador no primeiro ato. Depois, o público é convidado a acreditar que forças sinistras estão metidas ao barulho, o que é muito menos credível. Eventualmente, torna-se evidente que na realidade eles estão a ser perseguidos.

Começa então um intenso jogo do gato e do rato e tal como qualquer bom filme de horror, o número de mortos aumenta exponencialmente, estando o suspense na velha questão: conseguirá alguém sair com vida desta floresta? Não vos soa a algo familiar?

O Melhor– A interpretação dos três atores principais
O Pior- Alguns diálogos muito fracos e certos buracos no argumento.


Joanna Rudolph

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