Num programa na rádio francesa France Inter (via Le Monde), a atriz Isabelle Adjani teve carta branca para falar daquilo que quisesse, usando uma boa parte do tempo para manifestar o seu desconforto e a condenação às vacinas, vistas por ela como uma «maneira de deteriorar, para não dizer destruir, a natureza biológica de um ser desde o seu nascimento».
A atriz, conhecida por filmes como O Profissional (1978), A Rainha Margot (1994) e Diabólica (1996), trouxe à baila alguns números e estudos sobre epidemias de papeira e sarampo que afetaram as populações vacinadas, e chegou mesmo a evocar os seus filhos, que se mantêm afastados das vacinas e dos antibióticos, encontrando-se de «perfeita saúde».
Adjani foi ainda mais longe e disse que a vacinação «é um crime contra a imunidade» e que «provavelmente, dentro de vinte, trinta, quarenta, ou cinquenta anos será chamado de crime contra a humanidade».
Após estes declarações, muitos profissionais de saúde manifestaram-se contra as afirmações de Adjani numa estação de rádio pública, mas muitos dos apoiantes das suas ideias usaram as redes sociais para manifestar orgulho nas palavras da atriz.