Quarta-feira, 24 Abril

Shia LaBeouf alega ter sido violado durante a sua instalação artística em Los Angeles

Entre histórias mirabolantes e diversos rumores, o ator Shia LaBeouf continua a ser notícia. E pode-se dizer que fez mais uma «das suas». Depois de ter estado na passadeira vermelha em Berlim com um saco de papel na cabeça, de se ter envolvido em cenas de pancadaria e de ser detido por conduta imprópria numa performance na Browdway, LaBeouf deu agora uma entrevista silenciosa de uma hora como parte de um artigo da revista Dazed.

Conta a autora do artigo, Aimee Cliff, que os dois tiveram durante duas semanas longos diálogos por e-mail, surgindo agora na publicação uma versão editada em texto juntamente com o vídeo [podem ver a versão não editada aqui]. Ora entre as várias conversas que tiveram, onde até é descrito como Shia passou por uma crise existencial após ter sido acusado de plágio, numa delas o ator conhecido por filmes como Transformers, Ninfomaníaca e Fúria afirmou que durante a sua instalação artística [#IAMSORRY] em Los Angeles foi violado.

Segundo ele, e enquanto a sua namorada [Mia Goth] esperava numa fila para assistir à instalação, uma mulher chicoteou-o nas pernas durante 10 minutos, posteriormente despindo-o e procedendo à violação: «Estavam centenas de pessoas na fila quando ela saiu com o cabelo desgrenhado e o batom borrado. Não foi bom, não só para mim, mas também para o homem dela. Para piorar, a minha namorada também estava na fila para me ver, pois era Dia dos Namorados e eu estava a viver na galeria durante o evento – estivemos separados cinco dias, sem comunicar um com o outro. Ela também sofreu com isso», diz LaBeouf, acrescentando: «Quando ela entrou pediu-me uma explicação e eu não conseguia falar, por isso sentámos-nos silenciosamente com este trauma inexplicável. Foi doloroso».

Os mitos das filmagens de Fúria

Muitos foram os rumores sobre o comportamento de Shia durante as filmagens de Fúria. O ator confirma quase todos eles e até acrescenta mais detalhes: «O David (Ayer, o realizador) disse-nos desde o início que tinhamos de dar tudo. Por isso, no dia a seguir a garantir o papel, juntei-me à Guarda Nacional dos EUA. Fui batizado – aceitei Cristo no meu coração – tatuei a minha rendição [uma cruz] e tornei-me assistente do Capitão Yates da 41ª brigada da Infantaria. Passei um mês a viver numa base avançada. Depois liguei-me ao meu elenco e fui para o Forte Irwin. Arranquei o dente, cortei a cara e passei dias a ver cavalos a morrer. Não tomei banho durante quatro meses. Conheci alguns militares que operam em tanques que me disseram que as coisas eram assim – alguns deles tinham as mesmas meias durante três anos.»

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