Quinta-feira, 25 Abril

Arranca a Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil

Já me Transformei em Imagem (Zezinho Yube, 2018)

Começa hoje (13/03), com o apoio da Apordoc, em conjunto com a AldeiaSP, o Vìdeo nas Aldeias, os centros de investigação CHAM, CRIA, ICS e IHA, e o Museu Calouste Gulbenkian, a Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil. Uma iniciativa que promete salientar a multiplicidade da produção brasileira, neste caso, como o título do evento indica, mostrar um cinema feito por indígenas, para indígenas, ou com causas indígenas.

Motivado pela estreia do filme de João Salaviza e Renée Nader Messora, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, o Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna albergará a mostra que será compreendida por sessões especiais e debates envolto deste Cinema desprezado pelos parâmetros ocidentais, assim como variadas questões identitárias das tribos e da emergência ativista para com os agora “sem terra”. Serão mais de três dezenas de obras variadas entre documentários, ficções e ensaios audiovisuais.

A mostra contará ainda com a presença inédita de quatro cineastas indígenas, Zezinho Yube, Maria Dalva Manduca Mateus Kaxinawá (Ayani), Patrícia Ferreira, Alberto Álvares, e ainda o curador e ativista Ailton Krenak e da artista plástica e ativista Daiara Tukano. A acompanhar as sessões, estará ao dispor aos espectadores uma publicação que auxiliará e difundirá conhecimento sobre estes povos, as suas lutas e obviamente o seu Cinema.

Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil prolongará até ao dia 17 de março.

Toda a programação poderá ser vista aqui.

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