Arranca hoje o Festival de Locarno, que decorre de 1 a 11 de agosto, pela sexta e última vez com a direção artística de Carlo Chatrian, que em 2020 vai assumir a mesma posição no Festival de Berlim.
A participação portuguesa no certame resume-se a 4 produções concluídas, com Eugène Green (Como Fernando Pessoa salvou Portugal) e Dídio Pestana (Sobre Tudo Sobre Nada) na secção Signs on Life, enquanto Marco Amaral (3 anos depois) e Manel Raga Raga (Grbavica) competem na Pardi di Domani com as suas curtas-metragens. Marta Mateus, a realizadora portuguesa, faz parte do júri desta secção.
Paralelamente, a seção First Look do festival vai se concentrar este ano no cinema português, mostrando 6 filmes ainda não finalizados, para uma audiência de profissionais, onde se incluem distribuidores, programadores de festival, representantes de fundos de apoio à pós-produção e representantes das vendas. Os projetos a serem apresentados serão: Gabriel, de Nuno Bernardo, Golpe De Sol (Sunburn), de Vicente Alves Do Ó; Hálito Azul (Blue Breath), de Rodrigo Areias; Terra (Earth), de Rossana Torres e Hiroatsu Suzuki; e Viveiro, de Pedro Filipe Marques.
Na principal secção do certame, a Competição Internacional, vamos encontrar os novos filmes de Radu Muntean, Kent Jones, Hong Sangsoo e Dominga Sotomayor, entre outros. O chinês Jia Zhang-ke lidera este júri, sendo acompanhado pelo argumentista francês Emmanuel Carrère, o realizador americano Sean Baker, a cineasta austriaca Tizza Covi e a atriz italiana Isabella Ragonese.
Uma nota ainda para algumas homenagens e distinções entregues a personalidades do mundo do cinema pelas respetivas carreiras. Entre os homenageados encontramos Meg Ryan (Leopard Club Award), Bruno Dumont (Pardo d’onore) e Ethan Hawke (Excellence Award).
