Quinta-feira, 25 Abril

LEFFEST regressa com muitas estreias e foco em Isabelle Huppert

Isabelle Huppert será o foco principal do LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival’17, evento que vai decorrer entre Lisboa (Cinemas Monumental, Nimas, Amoreiras; Teatro Nacional D.Maria II) e Sintra (Centro Cultural Olga Cadaval, Palácio de Queluz, MU.SA-Museu das Artes de Sintra), de 17 a 26 de novembro. Para além de uma grande retrospetiva dos filmes que protagonizou, a atriz francesa estará ainda em destaque na exposição, Isabelle Huppert:Woman of Many Faces.

No que diz respeito ao Cinema, e para além de Huppert, Abel Ferrara também terá direito a uma retrospetiva, tal como Alain Tanner, Julian Schnabel, João Mário Grilo e José Vieira. Existem ainda várias sessões especiais na agenda, uma secção dedicada “à celebração dos grandes filmes da História do Cinema” e outra dedicada a “Olhares e percursos de realizadores pouco conhecidos do público“.


Verão Danado

Na habitual secção em competição, que coloca lado a lado nomes emergentes do Cinema com outros de cineastas consagrados, vamos encontrar os novos filmes de Luca Guadagigno (Call Me By Your Name), John Cameron Mitchell (How to Talk To Girls At Parties), Mohammad Rasoulof (Lerd), John Carroll Lynch (Lucky), Hong Sang-Soo (The Day After) e do português Pedro Cabeleira (Verão Danado). David Cronenberg, Ildikó Enyedi, Mónica Calle, Hanan Al-shaykh, Momo Kodama, Ersi Sotiropoulos, Bette Gordon, Stéphanie Algerich e Olga Roriz são os elementos do júri que vão escolher os vencedores desta secção.

Já na secção Fora de Competição, que procura oferecer ao público um olhar abrangente sobre a produção cinematográfica mundial, apresentam-se em antestreia nacional, entre outros: I Love You, Daddy, de Louis C.K.; Last Flag Flying, de Richard Linklater; Mektoub, My Love, de Abdellatif Kechiche; O Amante de um Dia, de Philippe Garrel; O Quadrado, de Ruben Istlund; Roda Gigante, de Woody Allen; e The Devil and Father Amorth, de William Friedkin.


Mektoub, My Love

Masterclasses, peças de teatro, sessões de leitura, conferências e o simpósio internacional “Pode a arte ainda ser subversiva” são outros destaques do evento, que, como sempre, aposta na interligação de propostas culturais diversificadas, do cinema à literatura, passando pela música e pelas artes plásticas.

 

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