Quarta-feira, 24 Abril

Festa do Cinema Francês chega ao Porto (5 sugestões)

Depois de ter passado por localidades como Lisboa, Almada, Coimbra ou Braga, a Festa do Cinema Francês chegou ontem (22/10) à Invicta.

A abertura do certame, que se prolonga até dia 29 de outubro, esteve a cargo de Jeunne Femme, uma comédia dramática sobre uma jovem que tem de lidar com o facto do ex-companheiro não querer nada com ela, e terá de sobreviver praticamente isolada numa Paris, que ela diz odiar. Vencedor do Camera d’Or no último Festival de Cannes, o filme era uma das principais atrações do evento, mas não o único.

Aqui ficam 5 sugestões, quer para miúdos, quer para graúdos, de filmes que merecem uma olhadela na versão portuense da Festa.

Carré 35

Neste documentário intimista, Eric Caravaca elabora uma busca sensível mas incisiva e precisa sobre um segredo familiar – na forma de descobrir o que aconteceu com a sua irmã que morreu ainda em pequena… (ler crítica)

L’économie du couple

L’économie du couple aborda o quão intrincado, intenso e violento pode ser o final de um casamento, com Joachim Lafosse a realizar um drama pleno de humanidade, que não procura os caminhos mais fáceis ou agradáveis. Não existem heróis ou vilões, mas sim seres humanos que procuram defender os seus pontos de vista, com o realizador a deixar-nos perante um filme simultaneamente sensível, delicado, doloroso, violento e intenso, que deixa marca e conta com interpretações de relevo de Bérénice Bejo e Cédric Kahn. (ler crítica)

Ava

Uma jovem de 13 anos, Ava, está de férias quando descobre que vai perder a visão. A mãe decide fazer de conta que nada se passa para passarem juntas o melhor verão das suas vidas, mas a jovem tem outros planos e parte em fuga com um rapaz que conhece numa viagem de descoberta sexual repleta de encontros bizarros e atos marginais.

Zombillénium

Uma alegoria ao mundo capitalista e laboral na forma de uma animação que coloca zombies, vampiros, lobisomens e outros monstros num parque temático. (ler crítica)

Petit Paysan


Transformar a história de um homem criador de vacas leiteiras – que tem de lidar com uma epidemia – num thriller psicológico de primeiro nível e num estudo de relações familiares e de dependências matriarcais,  faz de Petit Paysan num dos Ovnis cinematográficos mais curiosos e interessantes do ano. (ler crítica)

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