A Mostra de Cinema Argentino, que decorre entre 14 e 17 de maio no cinema São Jorge, em Lisboa, é uma rara oportunidade de conferir no grande ecrã em Portugal algumas obras de uma das cinematografias mais vigorosas do momento. No total serão seis longas-metragens de ficção, dois documentários e oito curtas. A maioria dos projetos chega cá com passagens por alguns dos mais importantes festivais de cinema do mundo, como Locarno, San Sebastián e Toronto, entre outros.
O filme de abertura, El Escarabajo de Oro, de Alejo Moguillansky e Fia-Stina Sandlund, traz o encontro entre uma realizadora sueca e um cineasta argentino para esta obra de ficção que tem como pano de fundo a própria produção cinematográfica. Completam a programação neste segmento, trabalhos de alguns realizadores já conhecidos internacionalmente como Martín Rejtman (Dois Disparos), Matias Piñero (La Princesa de Francia) e Luis Ortega (Lulú), para além de dois estreantes – Hernán Rosselli (Mauro) e Juan Martín Hsu (La Salada). As temáticas destes projetos vão de Shakespeare à Edgar Allan Poe.
Nos documentários, Carta a un Padre, Edgardo Cozarinsky, retrata a busca de um homem pelo seu pai e pela reconstituição da sua genealogia, enquanto Living Stars, de Gastón Duprat e Mariano Cohn, leva a democratização do ecrã ao mais extremo limite.
A Mostra de Cinema Argentino é uma realização de uma produtora do país com sede em também em Lisboa, a Vaivém, com o apoio da embaixada.
