Começou ontem na Arábia Saudita o Saudi Film Festival, o segundo festival de cinema a decorrer no território no espaço de sete anos.
Mais de 60 curtas-metragens vão competir à Palmeira de Ouro, a qual premeia o melhor drama, documentário e filmes assinados por estudantes. Como as salas de cinemas são proibidas neste país, o evento vai decorrer num centro de artes na cidade portuária de Dammam.
Em entrevista ao The Guardian, os organizadores esperam que o festival abra os olhos no país para o cinema, isto apesar das objeções levantadas por alguns conservadores, os quais afirmam que a 7ª arte vai ocidentalizar o Reino e corromper a moral: « Acho que a Arábia Saudita tem uma cultura bonita para mostrar ao mundo», afirmou Abdullah al-Eyaf, cineasta e presidente do júri do festival.
Para além da exibição de filmes, o festival incluirá workshops de escrita e realização. Trinta e quatro argumentos que ainda não foram transformados em filmes vão disputar um prémio. Os vencedores vão obter subsídios para financiar os seus projetos.
