Começou na passada sexta-feira a 38ª edição do Festival de Cinema de Gotemburgo, um dos eventos cinematográficos mais reconhecidos na Suécia.
Foi perante uma audiência de cerca de 700 espectadores que a norueguesa Liv Ullmann recebeu uma sentida homenagem, sendo lhe atribuído o Prémio Honorário do certame pela seu estatuto de personalidade «inspiradora»: «Eles dizem que a cultura é um luxo – não é. Diz-nos quem somos e o que fazemos», afirmou a cineasta, cujo último filme – Miss Julie – será exibido no certame.
A abrir oficialmente o festival foi ainda exibido o mais recente filme de Michael Noer, Key House Mirror, uma obra comovente sobre o amor, a memória e o envelhecimento.
Com dezenas de secções, o certame vai decorrer até ao próximo dia 2 de fevereiro, estando em destaque a competição ao Dragão de Ouro (melhor filme nórdico). Tal como no último festival de cinema de Marraquexe, o cinema japonês estará em grande destaque, bem como o cinema europeu em geral (Secção Europa Europa), a animação (secção Animania), as comédias (Secção A Divina Comédia) e filmes de temáticas mais política, económica e ambiental (secção PathFinder).
