Morreu um dos símbolos do cinema italiano, a atriz Anita Ekberg, imortalizada numa das sequências da obra-prima de Federico Fellini, La Dolce Vita (A Doce Vida, 1950) onde a jovem Miss Suécia banhava-se na Fontana di Trevi pedindo a Marcello Mastroianni que se juntasse a ela. A sua beleza atraiu Hollywood que fez com que assinasse o seu rumo pelo estrelato cinematográfico. Contudo a sua carreira não foi das mais favoráveis.
Ekberg poderá ter protagonizado um dos filmes mais populares do cinema italiano e não só, mas a sua estadia no cinema foi somente presenteada com pequenos papeis, entre os quais destaca-se Guerra e Paz (King Vidor, 1956), À Porta Fechada (Dino Risi, 1961), Quatro no Texas (Robert Aldrich, 1963) ao lado de Frank Sinatra, Dean Martin e Ursulla Andress e Um Maluco em Órbita (Gordon Douglas, 1966) com Jerry Lewis. Quanto a Fellini, trabalhou com o cineasta em mais dois filmes, no segmento da autoria deste em Boccaccio 70 (1962) e no último filme do mestre, Entrevista (1987).
Anita Ekberg faleceu numa clínica em Roma, tinha 83 anos. Segundo inúmeras fontes possuía vários problemas de saúde, assim como financeiros.
