Sábado, 18 Maio

«Epic» (Epic – O Reino Secreto) por Ricardo Du Toit

Depois de Rise of The Guardians, aparece novamente no cinema mais uma adaptação de uma obra de William Joyce, desta vez a partir do livro The Leaf Men and The Brave Good Bugs, agora chamado Epic, que conta a história de M.K. (Amanda Seyfried), uma jovem que vai visitar o pai – o Professor Bomba (Jason Sudeikis) – que é obcecado por pequenos homenzinhos na floresta.

Entretanto, estes pequenos homenzinhos existem de verdade, na forma de Leaf Men, com Queen Tara (Beyoncé Knowles) a liderar a floresta e com Ronin (Colin Farrell) e o seu aprendiz Nod (Josh Hutcherson) a protegê-la. Mas o mal vem na forma de criatura maquiavélicas chamadas Boggans, com o seu líder Mandrake a querer dominar a floresta.

Muitas das cenas de ação e magia são bastante positivas, sobretudo com os efeitos em 3D, que neste caso são uma mais-valia. O tom é por vezes duma personificação da moral ambientalista, mas felizmente não passa a linha de propaganda. A isto acresce o facto do filme ser também bastante divertido, sobretudo da dupla do caracol e lesma, que quase roubam as cenas num jeito de comédia simples e funcional. Ao ouvir a voz de Steven Tyler como o grande Nim Galuu, o sábio da floresta, percebe-se que a personagem assenta que nem uma luva ao vocalista dos Aerosmith.

Uma das coisas que o filme peca é a estrutura da narrativa que,apesar de sólida, não apresenta nada de novo e não se aventura em nada que não tenhamos previamente visto nas obras da Dreamworks. A isto acrescentam-se ainda algumas personagens banais, que pouco ou nada contribuem para o enredo, e que nitidamente poderiam ter sido melhor aproveitadas.

O Melhor: O mundo fantástico. O caracol e a lesma e Steven Tyler como o sábio da floresta.
O Pior: Não apresenta nada de novo.


Ricardo Du Toit

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