Num artigo no The Washington Post, Nolan lembrou os leitores que “quando as pessoas pensam em filmes, as suas mentes vão primeiro para as estrelas, os estúdios, e o glamour“, mas que o negócio do cinema envolve muito mais gente, como “as pessoas que trabalham nos espaços concessionados, operam equipamento, validam os bilhetes, vendem publicidade e limpam as casas de banho dos cinemas locais.”
Lembrando que como cineasta, o seu trabalho nunca está completo sem estas pessoas, o britânico apelidou os cinemas de “uma parte vital da vida social que fornece empregos a muita gente e entretenimento para todos“.
Os jornalistas também foram alvo para o cineasta, que pede união entre todos: “Os jornalistas frequentemente colocam as formas de entretenimento umas contra as outras, como se estivessem em alguma competição darwiniana pela atenção das pessoas. Isso é errado. As pessoas gostam de experimentar histórias, porque, estejam elas juntas ou sozinhas, o cinema, a televisão, os romances e os jogos envolvem as nossas emoções e proporcionam uma catarse.”
“Estamos todos juntos nisto“, adicionou Nolan, falando numa visão estratégica necessária, lembrando que as últimas semanas foram um exemplo disso mesmo. “Quando esta crise passar, a necessidade de engajamento humano coletivo, a necessidade de viver, amar, rir e chorar juntos será mais poderosa do que nunca.“, concluiu o cineasta que tem um filme preparado para estrear em julho, Tenet, mas que – tal como tantas outras obras – deverá ser adiada devido às circunstâncias.