Quinta-feira, 18 Abril

Adeus Maria Cabral: as “inesquecíveis sardas” do Cinema Português

Maria Cabral, um dos ícones do Cinema Novo, faleceu este sábado, 14 de janeiro, em Paris. Tinha 75 anos e para trás deixa um legado de memórias incontornáveis de um cinema, e de uma geração de realizadores, que influenciaram para sempre o nosso rumo cinematográfico.

A Academia Portuguesa de Cinema noticiou o seu desaparecimento, relembrando as interpretações em filmes como O Cerco, de António da Cunha Telles (o grande impulsor da sua carreira), e das suas colaborações com João Botelho (Adeus Português), José Fonseca e Costa (O Recado) e Alain Tanner (No Man’s Land).

Maria da Conceição Gomes Cabral, nascida a 24 de abril de 1941, em Lisboa, passou parte da sua infância em Luanda, Angola. Frequentou o curso de Filosofia e participou em filmes publicitários e até uma curta de João César Monteiro, o qual este nunca terminou.

Mas foi com o papel de Marta em O Cerco (1970) que Maria Cabral tornou-se numa das faces mais reconhecidas do Cinema Português. Em alturas do filme, concedeu uma icónica entrevista para a RTP no interior do seu automóvel descapotável pelas ruas de Lisboa.

Voltaria a trabalhar com Cunha Telles passados 14 anos em Vidas, com Paulo Branco e Carlos Cruz. 

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