Outubro será um mês de homenagem a João Bénard da Costa (1935-2009). Homenagem que será feita pela sua vida, mas, mais ainda, pelos filmes que a contemplaram.
Pela vida devido à estreia em sala, a 8 de outubro, do documentário de Manuel Mozos João Bénard da Costa: Outros Amarão As Coisas Que Eu Amei, obra que aborda a vida do actor, crítico, ensaísta e antigo director da Cinemateca Portuguesa, recorrendo aos vários textos que deixou escritos, entre os quais, as críticas de cinema. O filme foi exibido no DocLisboa, pelo Festival de Viena e de Roterdão, tendo adquirido sucesso pela parte da crítica.
A 15 de Outubro ocorrerá a reposição em sala da película predilecta de Bénard da Costa: Johnny Guitar, clássico de Nicholas Ray sobre um antigo amor entre um cowboy e uma dona de um saloon, o qual o crítico assistiu um total de 68 vezes, num espaço de 31 anos. No mesmo dia, será lançada a colecção em DVD No Meu Cinema, com o nome de um ciclo apresentado pelo próprio na RTP 2. São eles: À Beira do Mar Azul de Boris Barnet; Feras Humanas de Fritz Lang, O Rio Sagrado de Jean Renoir, Para Sempre Mozart de Jean-Luc Godard, Peregrinação Exemplar de Robert Bresson, Sentimento de Luchino Visconti, Um Caso de Vida ou Morte da dupla Michael Powell / Emeric Pressburger e Um Verão de Amor de Ingmar Bergman.
