Sábado, 20 Abril

Comic Con Portugal – destaques da primeira edição

A primeira edição da Comic Con Portugal terminou hoje na Exponor. Foram três dias dedicados ao mundo da banda desenhada e do cinema, e que provaram que o género é extremamente popular em Portugal a julgar pela multidão que se mobilizou durante o fim-de-semana em torno do evento.

Se comercialmente a aposta foi muito para alguns nomes da tv norte-americana, na realidade um pouco periféricos ao evento, os principais destaques foram para participações bem mais próximas e simples. Os eventos de “cosplay” espalhados ao longo dos dias atraíram uma grande participação e animaram o recinto. O “artist’s alley“, dedicado a publicações independentes, atraiu muita atenção de um público supostamente mais génerico e dado apenas a coisas de grande público.

Nos auditórios, o painel de Capitão Falcão, a longa portuguesa sobre o super-herói da era de Salazar foi um dos grandes destaques com a exibição a curta que deu origem e do trailer, assim como algumas pistas sobre o que esperar do filme que chegará aos cinemas a 23 de abril de 2015. A série web portuguesa A. Lusitanu” também animou em duas sessões com a exibição de episódios e um divertido painel com os seus criadores.

Na frente internacional, a FOX fez-se sentir em força com Da Vinci’s Demons (o melhor painel de convidados, de longe) e com inúmeros eventos de promoção a The Walking Dead, da já conhecida Blood Store ao bizarro “rent-a-zombie”, onde se podia alugar um zombie com uma trela.

A Disney apostou mais em A Guerra das Estrelas, com um painel para a série de TV Star Wars Rebels e com inúmeros promotores. Destaque claro para a 501st Legion, de cosplayers de Stormtroopers, que fez um render a guarda todos os dias, numa parada ao jeito de Disneyland.

A Warner e a DC Comics não se fizeram sentir em nenhuma frente, se bem que a maioria dos cosplayers iam buscar ao imaginário da DC, com inúmeros Jokers, Batmans e, acima de tudo, Harley Quinn’s.

O evento regressa para o ano com a lição estudada (vários atrasos e momentos de excesso de gente em certos pontos que poderão ser analisados), mas com a certeza que em Portugal existe (e muito) público para este tipo de eventos.

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